quinta-feira, 18 de julho de 2013

Comi minha melhor amiga

Acordei. Ela dormia deitada meio de bruços, ao meu lado. Nua. Era madrugada e a cidade estava silenciosa. Apenas um rumor distante e contínuo dava a idéia de que estávamos em São Paulo. Era outono e a temperatura amena embalava o sono dela. Corpo liso e delgado. Os seios redondos, apertados pelos próprios braços dobrados. A bunda sinuosa destacada pela perna levemente dobrada. Os cabelos loiros e curtos, desarranjados, cobriam parcialmente seu rosto. Sua respiração suave e tranqüila, demonstrava uma sensação de sono em paz. A boca sensual e o nariz afilado. Olhos redondos e esverdeados, que no momento eu não podia ver. Ela dormia. Nos seus ombros havia pequenas marcas avermelhadas das minha mordidas. Acariciei-as com as pontas dos dedos. Decidi não dormir novamente naquela madrugada. Minha recompensa estava ali. Olhar para ela, e lembrar que há algumas horas ela estava nos meus braços. Ela foi minha pela primeira vez.

Ela havia entrado no meu apartamento naquela tarde, mostrando os olhos vermelhos e o rosto levemente contraído por um momento de tristeza. A tristeza já vinha se acumulando nos seus olhos há bastante tempo. Seu casamento de vários anos vinha atravessando um período de turbulência, alimentada por incompreensões e egoísmos. O antigo sentimento de amor estava se deteriorando até sobrar apenas ressentimentos e mágoas, deixando aflorar nos dois, o que existe de mais feio nas pessoas. Já não trepavam mais. Não havia cumplicidade para isso. Não havia mais admiração recíproca. Seu corpo às vezes reclamava por sexo, e então ela colocava a mão entre as coxas e gozava sem prazer. Chorava depois. Se ele a tocava, ela fingia dormir e ele desistia feliz por ela ter fingido. Então ele levantava pegava o carro e saía. Ia procurar alguém lá fora. Pagava, trepava e voltava para casa. Deitava sujo, e ela se levantava e ia passar o resto da madrugada acordada no sofá.

Fiz ela se sentar e me contar tudo. Ela contou. A cada detalhe, que ela narrava, eu sentia que um peso era retirado dos seus ombrinhos delicados. Ela chorou, limpou as lágrimas e sorriu, como que se desculpando pelo momento de descontrole. Eu a abracei apertado. Ela me olhou, fez biquinho fingindo chorosa e disse:
-preciso de colinho!
Eu ri e puxei ela para meu colo. Acariciei seu cabelos por vários minutos, enquanto a ouvia. Ela falava lentamente, bem baixinho. Historias de rompimentos, parecem nunca ter fim. Acariciei seu rosto. Beijei seu rosto. Beijei rapidamente seus lábios várias vezes. Só superficialmente. Lábios macios e carnudos. Massageei seus braços, e ?acidentalmente? minhas mãos tocaram seus seios. Beijei seus seios por sobre sua blusa, e fiquei olhando-a para sentir a sua reação. Ela não abriu os olhos. Fez de conta que dormia, mas não evitou que um leve sorriso passeasse por sua boca. Coloquei a mão sob sua blusa, bem devagarinho e em silencio. Seu peitinho encheu minha mão. Fiquei segurando e sentindo todo ele ficar intumescido e quente. Senti ela colocar a mão sobre a minha e apertar. Nada dissemos. Passei meu braço sob sua cabeça e a puxei para mim. Beijei longamente sua boca. Bocas abertas querendo dar e receber. Ela segurou suavemente meu rosto numa demonstração de carinho. Eu olhei seus olhos e os vi sorrir.

Ela ficou no meu colo até o sol ir embora. Conversamos baixinho. Rimos também. Não voltamos a nos beijar. Não acariciei novamente seus seios. De vez em quando eu abraçava sua cabeça pressionando seu rosto contra meus seios. Era tão gostoso.

Quando percebemos a noite já chegada, eu corri para a cozinha. Precisava alimentá-la. Fiz comidinha. Ela me observou o tempo todo, com um ar divertido por me ver tão afobada na cozinha. Quebrei copo. Derramei vinho na toalha. Depois corremos para sala, sentamos no chão e comemos no mesmo prato. Rimos, quando disputávamos a mesma comida. Bebemos o vinho e começamos a ver um filme. Sentadas no chão eu a puxei novamente para meu colo. Ela se ajeitou. Se ajeitou novamente. E novamente. Minha saia subiu(eu ajudei um pouquinho) e seu rosto ficou apoiado na pele das minhas coxas, que ela beijou num dado momento. Ela virou o rosto e cheirou-me. Cheirou novamente, olhou para mim, disse:
-Seu cheiro é gostoso. . .
coloquei a mão sobre sua cabeça e apertei seu rosto sobre minha calcinha. Ela aspirou meu cheiro longamente. Cheiro da minha excitação. Senti um arrepio me percorrer o corpo. Ela estava me cheirando. Ela estava me desejando. Ela estava me provocando e deixando a porta aberta para eu entrar.

Peguei seu rosto e beijei sua boca. Longamente. Sem pressa. Só saboreando seus lábios macios. Cheirando seu hálito perfumado. Olhando dentro dos seus olhos semi cerrados. Tirei sua blusa, depois a calça. Deixei a calcinha só mais um pouquinho, porque ela ficava extremamente gostosa com a calcinha enfiada na bunda. Dei um tapa na bunda dela. Ela deu um grito de susto e depois riu muito, do meu ataque surpresa. Falou:
-sua pervertida! Quer me matar de susto?
Tirei sua calcinha. Ela ficou nua nos meus braços. Riu e procurou tirar a minha. Ajudei. Tirei minha blusa mas fiquei de saia. É meio pornográfico ficar só de saia, enquanto se ama. Eu a fiz deitar de costas no sofá. Ela cobriu a buceta com as mãos, enquanto me olhava e sorria com o olhar maroto. Deixei suas mãos cobrirem sua bucetinha. Beijei seus seios meio pequenos e maravilhosos. Suguei forte e suave. Beijei sua boca. seu pescoço. Mordi. Suguei novamente sues peitos e beijei sua barriga. Afastei devagarinho as suas mãos. Ela aceitou docemente. Abri sua pernas e beijei. Beijei só com os lábios. Beijei sei clitóris. Deslizei a língua por toda sua extensão até sentir seu sabor inundar minha boca. Aí ouvi seu primeiro gemido. Depois vieram muitos outros. Baixinhos, intensos, roucos e finalmente, junto com o gozo, vieram os gritos, unhadas e mordidas deixando várias marcar em mim. Lembranças que vou guardar durante a semana.

Fomos para a cama. Eu queria sua boca em mim. Boca macia, rosada, quente e louca. Dedos atrevidos e despudorados. Me explorando, me violando e no final, me fazendo perder o controle e me entregar incondicionalmente. Perdida no gozo que ela me deu. Dormimos. Acordei de madrugada com ela ao meu lado. Aqueles lençóis sempre estiveram à espera dela e das marcas que um dia eu sabia que deixaríamos neles . . .

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